Ciberbullying não é brincadeira
Pixabay - Emoji - rosto triste
Com o uso cada vez mais frequente da internet, algumas palavras passaram a fazer parte do nosso vocabulário: rede, digital, influenciadores, likes, postagens etc.
Existem algumas delas, porém, que não devemos deixar fazer parte de nosso dia a dia – ciberbullying, extorsão, sexting, por exemplo. Neste texto, vamos explorar um pouco o termo ciberbullying. Para compreendê-lo melhor, consultamos o site da Safernet.
Primeiro vamos ver uma definição da palavra bullying. Segundo o site, é uma palavra de origem inglesa, que não tem uma tradução em português, mas que se pudesse ser traduzida seria algo como intimidação, desejo consciente e deliberado de maltratar uma pessoa e colocá-la sob tensão. O termo é utilizado em muitos países, inclusive no Brasil, para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, sem motivação evidente, praticados por uma ou mais pessoas contra outras, causando dor e angústia, dentro de uma relação desigual de poder.
Já o “ciberbullying é a modalidade virtual do bullying, mas com características próprias, pois tem um efeito multiplicador e de grandes proporções quando acontece na web. Nessa modalidade de bullying, as tecnologias como celulares e as câmeras fotográficas, e os ambientes como as redes sociais, servem para produzir, veicular e disseminar conteúdos de insulto, humilhação e violência psicológica que provocam intimidação e constrangimento dos envolvidos”.
As atitudes chaves para caracterizar essas ações são: comportamento intencional de perturbar; intimidar e/ou agredir; repetição das atitudes ao longo do tempo e desequilíbrio de poder entre as partes.
Seja de maneira virtual ou presencial, brincadeiras precisam ter como objetivo proporcionar momentos de diversão para todos que participam. Se a brincadeira fizer com que uma das partes seja humilhada, constrangida, enfim, que desenvolva sentimentos de inferioridade, alguma coisa deve estar errada, não é mesmo?
Trata-se de uma questão muito séria, pois, afeta negativamente a vida das pessoas (agredidos, agressores e aqueles que assistem), causando, em situações mais graves, depressão e até mesmo suicídio. Pensando nisso, não participe, nem incentive ou multiplique comportamentos negativos. Use seu tempo na internet para buscar conhecimentos, para se divertir e para interagir com seus amigos.
Você está sendo vítima ou sabe de alguém que possa estar sendo alvo de ciberbullying? Veja como identificar a ação e também como denunciar.
Veja algumas dicas de como gerar mais empatia e diálogo na rede e fazer a sua parte para a construção de um ambiente digital melhor para todos!