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Turminha conversa: 13 de maio

Sol: Rod, você se lembra que uma vez me contou por que existe o Dia da Consciência Negra?

Rod: Lembro, sim!

Sol: Eu entendi que é uma data em homenagem a Zumbi dos Palmares e, ao mesmo tempo, um dia para prestar atenção nos problemas que as pessoas negras enfrentam, refletir sobre a exploração cruel que sofreram no passado, lá na época da escravidão...

Rod: Isso, você entendeu mesmo, e digo mais: conhecer a história dos negros no mundo inteiro é importante pra entender as dificuldades que enfrentadas ainda hoje. Nosso país deve muito aos descendentes de escravos, sabia?

Rafinha: Falando na nossa história, na aula de Artes, fizemos desenhos para uma exposição no Dia da Abolição da Escravatura, 13 de maio. A professora explicou que a escravidão não acabou de uma hora para outra. 

Rod: É verdade, pesquisei sobre isso e encontrei que:

Em 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio. A lei determinou que todos os escravos em território brasileiro fossem libertados, ou seja, representou a abolição da escravatura.

Só que antes mesmo dessa lei, muitas manifestações contra a escravidão começaram a acontecer no Brasil, inclusive pelo exército e pela Igreja Católica. Em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz proibiu o tráfico de escravos para o Brasil; em 1871, a Lei do Ventre Livre determinou liberdade para todos os filhos de escravos. E alguns anos antes da Lei Áurea, foram criadas a Sociedade Brasileira contra a Escravidão e a Confederação Abolicionista.

Sol: Então, porque minha professora disse que essa tal de Lei Áurea não resolveu o problema dos escravos?

Rod: Pelo que pesquisei, a Lei Áurea não gerou transformações profundas na vida dos cerca de 750 mil escravos libertos. Eles iam para as grandes cidades ou ficaram empregados nas propriedades de origem, mas não tiveram nenhuma ajuda do Estado, dos governantes.

Rafinha: E como podemos mudar essa situação? Alguém já fez alguma coisa?

Alex: Também pesquisei na internet sobre esse assunto. Descobri que muita coisa já aconteceu e está acontecendo, mas ainda não é suficiente. Pra mim, o primeiro passo é a atitude de cada um de nós: somos todos iguais (cidadãos com direitos e deveres), e, portanto, devemos tratar o outro com respeito, civilidade e solidariedade, independentemente de classe social, de raça ou de crenças.

Ari: Pessoal, vocês podem saber o que tem sido feito para combater o trabalho escravo clicando aqui.