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Escravidão

Imagine se a sua mãe e seu pai trabalhassem o mês inteiro e no final não recebessem nenhum dinheiro, nadinha. E não só eles - você e seus irmãos também, muito trabalho, nenhum centavo e nada de escola. Pense ainda se fossem sempre castigados com chicotadas e outros tipos de violência. E mais: em vez de terem um crachá de identificação, eles tivessem o corpo marcado com ferro em brasa pelo patrão. E se, em vez de casas com camas quentes e limpas, vocês tivessem que dormir em lugares sujos e sem estrutura como se fossem animais?

Muito triste, né? Pois assim foram tratados muitos homens e mulheres no Brasil, por mais de 350 anos. O trabalho deles produziu quase toda a riqueza do país no período. Nesse período, a força de trabalho vinha praticamente toda da escravidão. A maioria dos escravos foi trazida do continente africano, mas algumas etnias indígenas locais também foram escravizadas.

Os africanos nem queriam vir para o Brasil - foram trazidos à força, amontoados em embarcações marítmas sem higiene nem segurança. Eram os chamados navios negreiros ou "tumbeiros" (da palavra tumba, que significa caixão - pois muitas pessoas morriam no trajeto).

Chegavam ao Brasil principalmente nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, São Luiz e Santos, onde eram expostos para venda em feiras públicas, como se fossem produtos. Quem tinha mais dinheiro comprava mais escravos.

Os escravos trabalhavam nas mais diversas áreas, como agricultura e mineração. Geralmente as mulheres trabalhavam nas atividades domésticas. Havia também escravos de aluguel.
 
A escravidão não era somente física: no Brasil, os escravos também eram proibidos de seguir a sua religião de origem. Não podiam fazer cultos ou nenhum tipo de ritual. Se quisessem ter religião, precisava que ser a católica.