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Acreditar nos anúncios publicitários pode prejudicar a saúde

A propaganda voltada para crianças procura aumentar o consumo de refrigerantes, salgadinhos, fast foods e alimentos com alto teor de gordura, sal e açúcar. Esses itens, se consumidos com regularidade, podem causar pressão alta, doenças do coração, cáries nos dentes e obesidade.

Quando se dirige aos jovens, a publicidade procura manipular o comportamento deles para criar uma nova identidade e um estilo de vida que os induza a comprar roupas e calçados de marcas famosas, que nem sempre têm a qualidade que prometem e que compense o alto preço a pagar.

Para conquistar os consumidores as mensagens publicitárias associam uma marca ou produto à imagens de beleza, liberdade, sexo e sucesso. Colocam tanta ênfase na sensualidade que podem estimular a precocidade da iniciação sexual nos adolescentes e criar uma imagem distorcida das relações humanas. Ela procura explorar os sonhos e frustrações das pessoas para levá-las a compensar suas insatisfações consumindo mais.

Às vezes a propaganda faz retratos estereotipados e negativos das mulheres, idosos e minorias, como homossexuais. Alguns comerciais criam clichês de mulheres passivas e submissas ou em papéis de simples objetos sexuais para vender seus produtos, ou associam a realização feminina a atributos físicos de perfeição, como juventude, magreza e beleza, sem levar em consideração que ela também pode ser feliz como mãe, profissional, dona de casa e esposa.

A imagem idealizada do homem na publicidade está sempre associada à riqueza, masculinidade, liberdade, independência e sensualidade. Eles aparecem como atletas ou homens de negócio bem sucedidos rodeados de belas mulheres. Você acaba acreditando, até de forma inconsciente, que comprando o produto vai conquistar tudo isso. Mas será que um produto ou serviço qualquer tem o poder para lhe dar todas essas coisas?

Fonte: Cartilha Educação para o Consumo Responsável - Publicidade e Consumo