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Série Regiões Brasileiras: Eu quero frio, eu vou pro Sul!

Nordeste, Sudeste, Norte... Já rodamos por esse Brasil, hein!

Nesta semana, que tal pegarmos um friozinho lá pras bandas do Sul?
 

A região tem um estado muito famoso por suas Araucárias, árvore que dá um fruto extremamente saboroso, o pinhão. E tem outro onde parte dos locais são chamados de Manezinhos. Eles falam arrastado, chiando, com forte sotaque português.
 

Quem sabe quais são esses lugares? Alguém, alguém?
 

Venham conosco e vamos seguir viagem!

 

 

 

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Paraná: a terra da gralha azul, dos pinheiros e das cataratas

 

 

 Ilustração: Virgínia Junqueira

 

Ilustração de uma gralha azulEra uma vez uma ave que vivia bem feliz em seu galho de pinheiro. Um dia, sentiu que sua casa tremia: era alguém tentando derrubar a árvore! Assustada, ela voou acima das nuvens. E, vinda lá do céu, ouviu uma voz dizendo que, se ela quisesse, teria uma importante missão. Claro que ela aceitou! Imediatamente, ganhou lindas penas azuis (menos ao redor da cabeça, que continuaram negras) e alguns pinhões – as sementes do pinheiro. A partir desse dia, a ave – que passou a ser conhecida como gralha azul – começou a enterrar as sementinhas e, com isso, garantir que continuassem vivos os pinheiros de sua terra. E é por causa dessa história que a gralha azul virou um dos símbolos do estado do Paraná.

 

Você já sabia que o Paraná é conhecido por seus pinheiros? Pois é. O queIlustração de uma Araucária mais tem por aqui é pinheiro do tipo Araucária. Ele tem um jeitão bem característico, parece um guarda-chuvão! Ou um candelabro, daqueles de colocar um monte de velas para enfeitar a mesa! E o seu fruto, o pinhão (a semente que a gralha azul tanto gosta de plantar), é muito saboroso! Por aqui, durante os meses mais frios, come-se muito pinhão: na brasa, cozido, na sopa, na farofa... Hummmmm... É pura delícia!

 

E falando em comida, o prato típico do Paraná é o barreado. Também é de dar água na boca! Tem origem portuguesa e é muito pedido nos restaurantes do litoral do estado, em cidades como Antonina e Morretes. O prato é bem simples: carne cozida (mas muito cozida mesmo, até desfiar) bem temperadinha, servida com arroz branco e farinha de mandioca. Pela tradição, deve-se cozinhar a carne

em uma panela de barro, bem fechadinha com uma massa feita de farinha e água, por 20 horas! Mas o tempão de espera vale a pena. A carne fica toda desfiadinha e com um caldo grosso. Uma maravilha!

 

O barreado era um prato muito popular durante os dias de festa de fandango, porque pode ser reaquecido várias vezes. A festa de fandango chegou ao Paraná lá pelos idos de 1750, e acontecia antes do carnaval. Era um festão em que se misturavam as danças espanholas e portuguesas com as dos índios carijós, que viviam aqui no litoral nesta época. Agora, o fandango é considerado uma dança típica do caboclo litorâneo. Para fazer a música, muita viola, rabeca e maxixe. E para dançar, todo mundo usa tamancos. É um barulhinho muito bom de ouvir!

 

Barulhinho bom, também, é o que a gente ouve quando visita as Cataratas do Iguaçu, na fronteira com a Argentina. São 275 quedas de água no Rio Iguaçu. Um espetáculo lindo de se ver. A queda d'água com maior fluxo das cataratas é a chamada Garganta do Diabo: são 150 metros de largura e 80 metros de altura! Sabe quem já passou por ali? James Bond! O famoso agente deu os ares de sua graça no filme “007 contra o foguete da morte”, que também tem cenas no Rio de Janeiro.

 

Sem todos aqueles aparatos e invencionices do agente do cinema, os tropeiros também foram grandes aventureiros que passaram por essas bandas. Eles levavam o gado vindo dos campos do Rio Grande do Sul para as feiras de Sorocaba, em São Paulo. No meio do caminho, bem longo, eles paravam em fazendas de invernagem aqui no estado, tomavam seu chimarrão, comiam feijão tropeiro e se reuniam para contar muitos causos. O tropeirismo foi acabando com a entrada das estradas de ferro, mas o “modo de vida” desses aventureiros ainda permanece em cidades como Lapa, Porto Amazonas, Ponta Grossa, Tibagi e Telêmaco Borba.

 

Além de gente de outros estados, no Paraná também se estabeleceram muitos imigrantes. Por aqui, a maioria do pessoal é descendente de espanhóis, portugueses, italianos, alemães, polononeses, ucranianos, japoneses e árabes. É por isso que no Paraná há tantos sotaques diferentes. Quem mora em Curitiba, a capital do estado, fala de um jeito. Já quem está no norte do estado, onde estão cidades como Maringá, Londrina e Apucarana tem outro sotaque. E, ainda, quem está mais para o sul, como Francisco Beltrão e Pato Branco, fala de uma forma bem diferente.

 

Quer saber mais? Então, que tal vir fazer uma visita ao Paraná e conferir toda essa mistura bem de pertinho?

 

Clique nas imagens e confira galeria de fotos

 

 

Ouça abaixo um texto narrado com sotaque paranaense

 

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Tu és daqueles que adora brincar no mar? Pois aqui tu encontrarás mais de 500 praias, várias delas na lista das mais lindas do Brasil! Algumas cobertas de Mata Atlântica! Outras, rodeadas de arranha-céus. Vai encontrar praia com onda, sem onda, de água quente ou gelada de bater os dentes!

Só a capital do nosso estado tem mais de 40 praias. Florianópolis, a Ilha da Magia, é um show à parte. É a capital brasileira de melhor qualidade de vida.

 

Quem nasce aqui é o Manezinho, que fala arrastado, chiando, com forte sotaque português. É que a Ilha foi colonizada pelos açorianos. E espia só: é de lá que vieram duas brincadeiras típicas, o Boi de Mamão e o Pau de Fita.

 

Falando em colonização, Santa Catarina é como um saco de gatos. Calma aí gente, explico: é que fomos colonizados por mais de 50 povos! Além dos portugueses e africanos, os italianos, poloneses, austríacos, alemães, árabes e ucranianos, entre outros, também vieram pra cá.

 

 Ilustração: Virgínia Junqueira

Por isso, se tu gostas de festa, vais se esbaldar por aqui. Em outubro, quase todas as cidades organizam suas festas típicas. Tem Fenarreco, Tirollerfest, Schutzenfest, Marejada, Fenachopp, Fenaostra e tantas outras. E é aqui, em Blumenau, que acontece a segunda maior festa alemã do mundo: a Oktoberfest!

 

Além de pratos típicos, quem vai nessas festas acaba mesmo é entrando na dança. E por falar em dança, em Joinville acontece o maior festival de dança do mundo! Durante uma semana, em todos os cantos da cidade, tu encontras algum bailarino se apresentando. É arte pura! E é lá também que podemos conhecer a Escola de Dança Bolshoi, única filial do famoso grupo de dança russo.

 

Mas se tu és meio difícil de agradar, se não gostas nem de praia, nem de festa, nem de dança, temos outras opções. Não desanimes. Aqui na terrinha temos atrações para todos os tipos de crianças. Não acreditas? Então se liga nessas dicas:

 

Tu és do tipo cultural? Pois São Francisco do Sul é a terceira cidade mais antiga do Brasil e tem um centro histórico bem preservado. Amas a natureza? Tem rafting, trilhas e rapel no Sul do Estado. Pra chegar lá, podes pegar a Serra do Rio do Rastro, que é uma das 14 estradas mais incríveis do mundo.

 

Tu gostas de ficar enroladinho no cobertor, tomando chocolate quente, na frente da lareira? Pois em Santa Catarina, estão as cidades com as menores temperaturas do país, abaixo de zero! Inclusive, em muitas delas, chega a nevar em alguns dias do inverno! Isso mesmo, no Brasil também neva! E é aqui em Santa Catarina!

 

Outra opção imperdível é se banhar em algum dos nossos balneários de águas termais. Temos vários espalhados pelo Estado. Em algumas piscinas naturais, a água chega à temperatura de 37 graus! Inclusive, lá no Sul do Estado, em Gravatal, tem até parque de toboágua termal. A criançada pode curtir até no inverno, quando faz bastante frio.

 

O quê? Ainda não acertei? O teu negócio são as brincadeiras radicais? Deixa comigo, pois aqui em Santa Catarina tu encontrarás o maior parque temático do país: o Beto Carreiro World, lá no município de Penha.

 

Então, deixa de ser tolo, menino, vem pra cá, vem conhecer Santa Catarina!

 

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Ouça abaixo um texto narrado pelo Mané Darci, personagem de origem açoriana que faz o maior sucesso em Santa Catarina, especialmente em Florianópolis

 

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