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Série Regiões Brasileiras: conheça um pouco sobre o Nordeste

Pessoal, olhe que bacana a surpresa que a Turminha preparou. Ao longo das próximas cinco semanas, faremos uma grande viagem pelo Brasil. Visitaremos todas as regiões do país para descobrir um pouco sobre os costumes locais (palavras, comidas típicas, lendas, músicas, história, brincadeiras...).

Bacana demais, não acham? Então vamos embarcar juntos nessa!

As primeiras paradas serão em alguns dos estados do Nordeste. Ajeitem-se confortavelmente e desfrutem essa aventura gostosa.

Ilustrações: Virgínia Junqueira

Alagoas, terra de lagoas, guerreiros e tesouros

Alagoas, terra onde existem muitas lagoas. Foi da imensidão de águas que surgiu o nome do estado. Entre as lagoas mais conhecidas, estão a Mundaú e a Manguaba – palavras de origem indígena. É marcante a influência dos índios no lugar. Basta fazer uma viagem pelo mapa e chegar às cidades: Arapiraca, Canapi, Coruripe, Ibateguara, Igaci, Inhapi, Jacuípe, Japaratinga, Piaçabuçu e tantas outras. Volte e leia “saboreando” as sílabas e, sem perceber, estará falando como os primeiros habitantes do Brasil.

Vamos em frente! Faltam muitas histórias! Sabia que em Alagoas existiu um rei? Foi Zumbi dos Palmares. Ele viveu numa época em que os negros eram escravizados. Lutou contra a exploração do seu povo. Fugiu e reuniu junto a si uma comunidade gigantesca – mais de 10 mil homens, mulheres e crianças –, o Quilombo dos Palmares.

O povo de Alagoas é mesmo corajoso. Talvez por isso que o nome de uma das principais manifestações culturais do estado seja o Guerreiro. Esse folguedo (espécie de festa) tem a participação de muitos personagens: Rei, Rainha dos Guerreiros e Rainha da Nação, Índio Peri, General, Sereia e Palhaços. É uma festa durante as apresentações.

Ilustração: Virgínia Junqueira

Ilustração de pastorinhas

Bonito de se ver também é o balanço do Pastoril, outro folguedo popular. Nesse, meninas vestidas de pastorinhas dividem-se em dois grupos: o azul e o encarnado (como também é chamada a cor vermelha). Acredita que essa rivalidade também chegou ao futebol? Os dois times de maior torcida no estado são o CRB (vermelho) e o CSA (azul). Haja disputa!

Achou que não íamos falar das praias? São os cartões postais de Alagoas. Ao longo do litoral, o mar ganha tons que variam entre o azul e o verde esmeralda. A água é tão quentinha e o sol é uma companhia quase todos os dias! As mais visitadas são Pajuçara, Maragogi, Francês, Gunga... a lista é longa!

Depois de um mergulho, mesmo que imaginário, bate uma fominha! Quer provar do quê? Em Alagoas são muitas as opções: tem peixe (experimente a agulhinha bem crocante ou a carapeba grelhada), camarão, siri, lagosta, tapioca (de infinitos sabores), doces de jaca, de leite, cocada, bolo de macaxeira e de massapuba... Chega-chega-chega!

É hora de dar fim a essa viagem! Mas lembrem-se: muito ainda falta a ser desvendado! Se até Dom Pedro II, há mais de 150 anos, fez questão de conhecer essas bandas pelas águas do rio São Francisco... É porque são muitos os tesouros!


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Praia do Gunga (2). Foto: Francisco Barros

Siris. Foto: Francisco Barros

Influência indígena é marcante em Alagoas. Foto: Ivan Farias

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O que é que a Bahia tem?

Se a pergunta for relacionada à festa popular, todo mundo vai responder: carnaval, trio elétrico, lavagem do Bonfim... Se ela for relacionada à comida típica, a resposta na ponta da língua é acarajé, vatapá, caruru, moqueca com azeite de dendê... Se for música, representantes não faltam, no axé: Ivete, Daniela, Tatau, Carlinhos Brown... Na música popular brasileira Caetano, Gal, Gil, Bethânia, Caymmi... Pontos turísticos? Elevador Lacerda, Mercado Modelo, Pelourinho... Na religião, é o sincretismo quem vale, a mistura das religiões, que faz o povo jogar oferendas para Iemanjá, a orixá sereia do mar, e rezar ao pé da Virgem Maria... E por falar em orixá, aí fica mais fácil ainda adivinhar de que estado estamos falando, não é?

Ilustração: Virgínia Junqueira

Ilustração de capoeira

O estado mais negro do Brasil, a Bahia, é também o que mais cultua as origens africanas de seu povo. E o candomblé, sem sombra de dúvida, está aí para mostrar. Oxossi, o rei da caça; Oxum, a rainha dos rios; Iansã, a deusa guerreira; Ogun, orixá guerreiro; e Oxalá, pai de todos os orixás, são apenas alguns exemplos dos deuses do candomblé e que representam um capítulo à parte da Bahia.

O estado foi porta de entrada para a Descoberta do Brasil pelos portugueses. Todo mundo aprende nas aulas de história que lá nos idos do ano de 1500, Pedro Álvares Cabral chegou a Porto Seguro, no extremo Sul da Bahia, e lá encontrou os índios, primeiros habitantes de nossa terra. Foi na Bahia também que se celebrou a primeira missa. O local? Coroa Vermelha, área que faz parte da cidade baiana de Santa Cruz Cabrália e que é ocupada também por índios pataxós.

Por ter sido a rota de entrada dos portugueses e, consequentemente, dos escravos trazidos por eles, a Bahia tem na população negra sua maior expressão cultural. Conta-se que a associação que hoje se faz entre santos e orixás vem justamente da forma encontrada pelos negros para poder cultuar suas divindades, já que naquela época a religião oficial do país era o catolicismo. Daí Iemanjá é Nossa Senhora da Conceição; Iansã (Santa Bárbara) e Oxossi (São Jorge) só para citar alguns.

Com a capoeira, outra expressão cultural do estado, foi do mesmo jeito. Mistura de luta, dança, música e jogo, a capoeira era praticada na mata, daí vem o seu nome na língua indígena tupi-guarani, e nas senzalas, que era o local onde os escravos ficavam e a praticava nos momentos de folga. Para os senhores não desconfiarem de que aquilo era uma luta, eles aliaram a ginga e a música aos movimentos.

A Bahia é o maior estado nordestino em extensão territorial e em população. Para se ter ideia, é possível colocar mais ou menos 26 estados de Sergipe – o menor estado brasileiro –, dentro da Bahia. Há forte vocação para o turismo, pois além das lindas praias na capital, Salvador, e no litorais norte e sul e das belíssimas cachoeiras na Chapada Diamantina, o sol brilha quase o ano inteiro.

Para terminar, não se pode deixar de registrar a fama do estado pela quantidade de igrejas que abriga. Diz o ditado que há uma para cada dia do ano. A mais famosa você já deve ter ouvido falar: a Igreja do Bonfim, que fica no alto de uma colina no bairro de mesmo nome. Assim como o carnaval, que na Bahia dura sete dias, a lavagem das escadarias da igreja do Bonfim é uma das festas mais populares do estado. Nela, o sincretismo religioso ganha sua maior expressão. Baianas com seus longos e rodados vestidos de renda jogam água de cheiro (mistura de água e alfazema), enquanto padres despejam água benta (não precisa nem dizer o que é, né?) nas escadarias e nos participantes da festa.

Bem, se houver tantas festas e lavagens quanto há igrejas no estado, dá para imaginar por que somos considerados o estado da alegria, da magia. Por isso que há um ditado repetido por famosos baianos como o cantor e compositor Dorival Caymmi e o publicitário Nizan Guanaes: "Baiano não nasce, estreia".


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Elevador Lacerda. Foto: Ascom MPF/BA

Praia do Farol da Barra, em Salvador. Foto: Ascom MPF/BA

Tabuleiro da baiana. Foto: Ascom MPF/BA

 

Ouça abaixo um texto narrado com sotaque baiano

 

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Ceará, uma terra encantadora

Imagine um lugar onde viveu um dragão e que tem uma galinha de pedra e um passarinho que é soldado. Esse lugar que parece mágico existe de verdade. É o Ceará, um dos nove estados que fazem parte da região Nordeste do Brasil.

Ilustração: Virgínia Junqueira

texto soldadinho araripe Ceará

Quem visita esse pedacinho do nosso país encontra uma natureza rica. Lá tem praia, serra e sertão. No sul do estado vive um tipo de pássaro muito raro e que não existe em nenhum outro lugar do mundo: o soldadinho-do-araripe. Mais curiosos ainda são os monólitos – tipos enormes de pedras que encontramos na região do Sertão Central. Uma dessas pedras tem a forma de uma galinha e virou cartão-postal da cidade de Quixadá.

No Ceará vivem mais ou menos 8 milhões e quinhentas mil pessoas. A história desse povo inspirou grandes escritores que nasceram no estado. José de Alencar buscou nos índios cearenses a inspiração para escrever romances. Estátuas da personagem mais conhecida do autor, a índia Iracema, podem ser vistas em vários lugares da cidade de Fortaleza, a capital do estado. Já a escritora Rachel de Queiroz contou a saga das pessoas que fugiram da seca e se tornou a primeira mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras.

Essa terra que tem muitas histórias pra contar tem também um grande herói conhecido como Dragão do Mar. Não se trata de um monstro, não. É bom avisar. Ele foi um jangadeiro que decidiu fazer uma longa viagem para protestar contra a escravidão. Em 1884 foi do Ceará até o Rio de Janeiro pra defender a liberdade dos negros. Dragão do Mar foi o apelido dado a Francisco José do Nascimento pela sua bravura.

Ficou curioso? Pois o Ceará tem muito mais. Comidas gostosas como o baião-de-dois. Festas como São João. E foi lá também que nasceram alguns dos humoristas mais famosos do Brasil como Chico Anísio, Renato Aragão e Tom Cavalcante. O bom humor e as praias são algumas das atrações que fazem do local ser conhecido como a terra da alegria.


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O baião-de-dois, prato mais típico do Ceará, nasceu da mistura de ingredientes bem conhecidos dos brasileiros: arroz e feijão. Foto: Setur/CE

O Ceará preserva tradições seculares, como as danças populares. Na foto aparece a banda cabaçal dos Irmãos Aniceto. Foto: Setur/CE

Na praia da Lagoinha, localizada no município de Ibiapaba, o mar se torna ainda mais verde. Foto: Setur/CE

 

Ouça abaixo um texto narrado com sotaque cearense

 

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Pernambuco do maracatu, de Olinda, de Manuel Bandeira...


Pernambuco foi uma das primeiras regiões do Brasil ocupadas pelos portugueses. Durante o período colonial, o estado foi um dos principais núcleos econômicos, devido principalmente ao plantio da cana-de-açúcar, que ainda hoje é uma importante atividade para a economia local. O estado foi palco de importantes movimentos políticos que marcaram as páginas de sua história, como a Revolução Praeira, a Confederação do Equador e a Revolução Pernambucana.

Ilustração: Virgínia Junqueira

Ilustração do Rod vestido pro Maracatu

Pernambuco é um caldeirão de culturas. Mesmo inconscientemente, o pernambucano carrega heranças culturais portuguesas, africanas, indígenas, árabes e judaicas, entre outras. Os mais de 20 anos de ocupação holandesa deixaram uma herança importante, principalmente durante o governo do conde Maurício de Nassau, responsável pelo processo de urbanização do Recife, sua capital. Até hoje, a cidade mantém traços dessa influência, como a arquitetura dos prédios e as pontes que ligam as pequenas ilhas do centro.

A tapioca, o cuscuz de fubá e o bolo de rolo são alguns dos pratos típicos da culinária pernambucana. Na música, destacam-se nomes como Luiz Gonzaga, o rei do baião, e Chico Science, líder do movimento Manguebeat. No campo das letras, Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto cuidaram de poetizar as belezas do Recife e de Pernambuco.

A cultura pernambucana é efervescente o tempo todo, mas é no carnaval que ela atinge seu ponto mais alto. Milhares de pessoas lotam as ladeiras de Olinda e o bairro do Recife Antigo para sair nos blocos e dançar ao som do frevo. Pernambuco também é a terra do maracatu, do forró, dos caboclos de lança e dos bonecos de barro do Mestre Vitalino.

Outro ponto forte do estado é a sua beleza natural. As praias pernambucanas, como Boa Viagem, Porto de Galinhas, Muro Alto, Itamaracá e aquelas do arquipélago de Fernando de Noronha são visitadas por turistas de todo o mundo. Mas o litoral, de coqueirais e águas mornas, é apenas uma parte do território pernambucano, que abrange a zona da mata, o agreste e o sertão.


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Dançarinas de frevo (que são chamadas de passistas) com uma sombrinha girando (objeto muito usado para dançar o frevo, ou seja, fazer o passo). Foto Márcio Cabral de Moura

Praia de Baía dos Porcos, no Arquipélago de Fernando de Noronha. Foto Márcio Cabral de Moura

Bonecos de barro típicos do agreste do estado, especialmente da cidade de Caruaru, onde viveu o mestre Vitalino, artesão mais famoso do local. Os bonecos desta foto representam um trio de forrozeiros. Foto Márcio Cabral de Moura

 

Ouça abaixo um texto narrado com sotaque pernambucano

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Rio Grande do Norte, um estado de aventura


Sol o ano inteiro e uma linda vista para o mar. O Rio Grande do Norte é tão bonito de se ver que traz gente do mundo todo para experimentar as praias, conhecer a natureza e provar comidas deliciosas. Em Natal, capital do estado, está situado o Forte dos Reis Magos. Ele foi construído pelos portugueses quando ainda éramos uma colônia e é um dos marcos do início dessa história de aventuras.

Ilustração: Virgínia Junqueira

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A praia de Ponta Negra é a mais conhecida de todos, nela fica o morro do Careca, um verdadeiro cartão postal. Outro cenário incrível pode ser conferido na praia de Pipa, onde se vê golfinhos nadando numa boa. Genipabu é deslumbrante, lá tem passeios em um carro feito para andar nas areias das dunas, o buggy, ou em ultraleves que voam sobre as lagoas e as praias próximas.

O estado que tem o formato de um elefante, rico em sal, frutas e petróleo, também tem muitos atrativos no interior e no Sertão: festas juninas e religiosas, cordel, repente, forró, corrida de aventura, rapel... Em Mossoró, por exemplo, dá para conhecer a história da cidade que foi pioneira na libertação dos escravos e que juntou seu povo para lutar contra Lampião e um bando de cangaceiros.

No Rio Grande do Norte fica a esquina do Brasil, um ponto estratégico do nosso mapa. Por isso, uma base aérea foi construída pelos americanos na cidade de Parnamirim, durante a segunda guerra mundial, para ajudar os aliados a lutar contra o Nazismo. Uma história para cinema!

Na base da Barreira do Inferno, acontece o lançamento de foguetes e satélites para o espaço sideral. Isso pode ser conferido em detalhes num museu que funciona no local, localizado próximo ao Equador Magnético do planeta. É possível ver réplicas de aviões e de foguetes lançados, além de conhecer como funcionam os lançamentos.

O maior cajueiro do mundo não para de crescer e produzir cajus docinhos o tempo todo. Dá para andar entre os galhos e conhecer de pertinho a planta, que fica bem próxima ao mar, na praia de Pirangi, provando as deliciosas castanhas e tomando suco de caju.

Falando em comida... hum! É tanta coisa gostosa que não dá para contar: carne de sol, arroz de leite, feijão verde, macaxeira, manteiga da terra, tapioca, paçoca de pilão, água de coco, peixes, camarão... É melhor parar por aqui que está dando água na boca!


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Maior cajueiro do mundo. Foto Canindé Soares

Memorial da Liberdade, em Mossoró. Foto Canindé Soares

Praia de Pontanegra. Foto Canindé Soares

 

Ouça abaixo um texto narrado com sotaque potiguar

 

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Sergipe é lugar de festa, dança, comida e muitas praias

Sergipe é um estado pequenininho, o menor do país, e fica entre a Bahia e Alagoas. Como na maioria dos estados do Nordeste, as festas juninas, as comidas feitas de milho e o forró são coisas importantes de sua cultura. Em Sergipe, as festas juninas são tão importantes e queridas que duram um mês inteiro – e às vezes, até mais do que isso! Nessa época do ano, se dança muito forró tocado pelos tradicionais trios pé-de-serra ou pelas grandes e famosas bandas de forró. E também se come muito bolo de milho, canjica, mugunzá, pamonha, beiju molhado, tapioca, sarolho ou mal-casado e pé-de-moleque.

lustração: Virgínia Junqueira

Foto de caranguejo, uma das comidas típicas

Não sabe o que é um mal-casado? Nunca ouviu falar em sarolho? Então precisa ir a uma feira em Sergipe! Sarolho ou mal-casado é um bolinho redondo e achatado feito de tapioca. E o pé-de-moleque sergipano não é aquele doce com amendoim caramelado, é um bolinho feito de massa de puba e leite de coco, assado enrolado na palha de bananeira. Já o beiju molhado é uma massa também feita de tapioca, mas bem docinha e molhada, servida encima da palha de bananeira.

Além de todas essas delícias, em Sergipe também se come muito cuscuz de milho, macaxeira cozida e frita, inhame, caranguejo, peixes cozidos e assados, sururu (um marisco encontrado nos mangues de todo o litoral sergipano), queijo coalho, tapiocas recheadas (que em outros estados, como a Bahia, é chamado de beiju), queijada (um doce de coco assado), doces em calda de caju, banana e leite, e muitas outras gostosuras.

Em Sergipe também tem muita dança na cultura popular. O reisado e o pastoril, por exemplo, são dançados em várias cidades segipanas e em muitos outros estados nordestinos. Por lá também se dança o cacumbi, o parafuso, o samba de pareia, a chegança, o São Gonçalo e, agora em outubro, tem o Lambe-Sujo, uma festa que acontece no município de Laranjeiras e relembra a luta pela liberdade.

Não podemos nos esquecer de falar das praias de Sergipe e das belezas do Rio São Francisco! Há praias muito bonitas para se conhecer em várias cidades do Estado. Na capital, Aracaju, tem a orla de Atalaia para brincar e passear, e um montão de praias com uma imensa faixa de areia para correr, jogar, pedalar... Em Estância, fica a praia do Saco, com águas cristalinas e bem tranquilas. Mais para o norte do Estado, fica Ponta dos Mangues, um pequeno paraíso para as tartarugas marinhas, que deve ser visitado com muito cuidado pelos humanos.

Lá na divisa com Alagoas, tem o Rio São Francisco formando praias em diversas cidades. Em Canindé de São Francisco dá para fazer um passeio pelo rio, tomar banho, conhecer a represa de Xingó e os cânions. Nessa região, entre Sergipe e Alagoas, moram os índios Kariri-Xocó, que se dividem entre cidades dos dois Estados. No lado sergipano, margeando o rio, há muitas comunidades quilombolas, que dependem do São Francisco para sobreviver, pescando e plantando.


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As quadrilhas juninas são levadas a sério em Sergipe! Eles ensaiam o ano inteiro e levam meses para fazer esse figurinos. Foto: Gabriela Amorim

As águas calminhas da Praia do Saco são ótimas pra nadar e brincar. Foto: Gabriela Amorim

Em Sergipe, se atravessa o Rio São Francisco de tototó – esse barquinho aí da foto, que é patrimônio cultural do estado. Foto: Gabriela Amorim

 

Ouça abaixo um texto narrado com sotaque segipano

 

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